segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Texto Selecionado na Etapa Escolar da Olimpíada de Língua Portuguesa

Crônica
Ronald Matos - 9º A

Consumismo

Um menino, chamado Carlos, foi viajar com sua família para os Estados Unidos, chegando lá a mãe e o pai foram, empolgados, fazer suas compras e esqueceram do filho e o menino não percebeu que seus pais haviam saído de perto dele.
O menino chega em uma loja e pergunta ao moço:
- Oi! Tudo bem?
 O homem,  com um sotaque americanizado, responde – Sim, menino, mas qual é o seu nome?
- Meu nome é Carlos e o seu?
- O meu nome é Jhon.
O menino, muito curioso, indaga : Que curioso! Estamos nos Estados unidos e o senhor não fala inglês. Por quê?
- Inglês eu até falo, mas é que por aqui há mais brasileiros do que americanos, por isso falo mais o português. Responde Jhon achando muita graça da tamanha inteligência do pequeno garoto.
Mas o homem estranha o fato de uma criança estar sozinha num lugar como aquele e então pergunta pelos pais de Carlos. Logo o rosto do garoto se transfigura por perceber a ausência de seus pais e então pede ajuda a Jhon para que possa encontra-los. A dupla saiu procurando por toda parte, andaram por horas naquela imensa cidade. Quando o menino, de longe, avistou seus pais.
- Epa! São meus pais. Mas quem é aquele menino?
A mãe de Carlos segurava a mãe de outra criança.
Assim que Carlos aproximou-se da família a mãe olhou espantada para ele e para o outro menino o qual ela estava segurando.
Então disse:  Amor, olhe ! Não pode ser. Estávamos o tempo todo com outra criança.
A mãe, muito confusa e envergonhada, abraça José, pedindo milhões de desculpas ao filho e diz que se empolgou de tal forma com as compras que não se deu conta que havia trocado de menino.
Depois disso  a polícia foi comunicada sobre o ocorrido, o mau entendido  esclarecido  e logo a família do garoto, que estava desesperada a procura dele, foi localizada.

Carlos, que não era bobo, agarrou a mão de sua mãe e não desgrudou mais. Pois entendeu que em dias de compras vão- se os filhos e ficam as sacolas.

Texto Selecionado na Etapa Escolar da Olimpíada de Língua Portuguesa


Poema

Letícia Mara - 6º B
O lugar onde eu vivo




É belo? é!
O lugar onde vivo é lindo
Com suas paisagens
Encanta qualquer um
De visita ou não

Suas flores são magníficas
Raio de sol que brilha
Na minha janela todos os dias
Tudo é uma mistura de cores e sabores

Tudo parece uma poesia
Cercada de magia
Seus pássaros cantam toda manhã
Inspira meu dia

Minha cidade, meu bairro
Tudo tem um pedaço
Suas igrejas, seus pontos turísticos
Suas praias com suas águas
Límpidas e calmas

Sua areia monazítica
Que cura qualquer um

Cidade saúde, cidade perfeita.

Texto Selecionado na Etapa Escolar da Olimpíada de Língua Portuguesa



Memória Literária

Renata de Jesus - 7º B

Afogamento no Riacho Doce

Riacho doce era um imenso rio, na Bahia, de águas cristalinas que encantava a menina dos meus olhos.
No encantador Riacho Doce, todas as tardes de domingo, crianças, bebês, adultos e idosos se divertiam e brincavam nas areias branquinhas do rio.
Em uma dessas tardes de domingo, lembro-me até hoje, foi no mês de setembro do ano de 1990, minha mãe deixou-me ir  ao riacho com meus amigos.
Naquele dia o rio estava muito cheio, por isso atravessamos de barco. Ao chegar às margens, aquele calorão incentivava a garotada a pular no rio para refrescar a pele, que estava muito quente. Vendo todos os meus amigos pularem, fui também e naquele momento entendi que precisava saber nadar, coisa que eu nunca havia feito.
Ao pular senti que meus pés não alcançaram o chão foi, então que senti enorme sentimento de aflição. Foram os piores minutos da minha vida. O desespero tomou conta de mim, parecia que ninguém conseguia me ver para iria me socorrer. Lutei com todas as minhas forças para conseguir sobreviver. Depois de muito esforço, meu corpo parecia não corresponder aos meus estímulos e então eu não pude conter-me e a partir desse momento não lembro de mais nada.
Segundo meus amigos, eles ficaram horas me procurando e quando me acharam, me puseram na beira do rio. Quando dei por mim, estava deitada na areia com todos ao meu redor.

Depois daquele dia, minha mãe traumatizada, nunca mais deixou banhar-me naquele rio, e também, em nenhum outro.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Aula prática de Empreendedorismo com a professora Jaqueline : Produção de lindas bolsas feitas com caixa de leite